Copa do Mundo 2022: veja 22 curiosidades sobre o Mundial do Catar

Estádio desmontável, impedimento semiautomático, cinco substituições por seleção... Falta muito pouco para o começo da Copa do Mundo do Catar e o Estadão traz 22 curiosidades sobre o Mundial deste ano.

A História dos Videogames como você nunca viu | Anos 80

A década de 80 é considerada muito importante para a história. Com o fim da idade industrial e início da idade da informação, os games contaram com grande inovação e aperfeiçoamento. Nesta década a "Sega" e a "Nintendo" monopolizavam a indústria dos consoles e videogames. Nessa década jogos como "Pac-Man, Super Mário Brós., The Legend of Zelda, Donkey Kong, Frogger, Digger, Tetris, Golden Axe e Sega Moonwalker" tornaram-se populares e fazem sucesso até hoje.

Mattel

1980 - Intellivision

No início da década, nasce o novo console "Intellivision", lançada pela "Mattel"(criadora também do "UNO", "Max Steel", e "Barbie e Ken"). Na época do seu lançamento, ele custava US$300. Ao todo, foram lançados 125 jogos para o console entre os anos de 1979 E 1989.

O Intellivision possuía acessórios avançados para a época, tais como o "Intellivision Keyboard Component" que transformava o console num computador, o "PlayCable"que deixava você jogar via TV a cabo, e o "Intellivoice" que adicionava vozes ao videogame.



Namco

1980 - Pac-Man

No dia 22 de maio de 1980, Tōru Iwatani concluiu o desenvolvimento de outro jogo que se tornaria um clássico inesquecível, o Pac-Man. Ele foi desenvolvido para a empresa Namco e no mercado americano a empresa responsável por sua distribuição foi a Midway Games.

O Pac Man se popularizou em tempo recorde e, pela primeira vez na história um jogo tinha conseguido cativar o público feminino. Seu sucesso foi tanto que ele se tornou um verdadeiro ícone dos anos 80, inspirando séries de TV, desenhos animados e uma imensidão de produtos. Este sucesso fez com que ele fosse considerado, até os dias atuais, como um dos jogos mais lucrativos já lançados, alcançando o incrível faturamento de 625 milhões de dólares até os anos 90!

O jogo foi lançado com a árdua missão de competir com Space Invaders, que já era extrememante popular nos Arcades, mas apesar de tudo ele se saiu muito bem, e na América do Norte fez sucesso como nunca se havia visto. Em 1982, vendeu 400 mil máquinas de arcade em todo o mundo e cerca de 7 bilhões de moedas haviam sido inseridas nestas máquinas de Pac-Man. Foi algo extraordinário! O jogo foi, claro, adaptado para o Atari 2600, console de maior sucesso naquela época e, assim como o Space Invaders, se tornou o jogo que acompanhava o console da já famosa Atari.

Abaixo podemos ver um dos inúmeros produtos que foram lançados para aproveitar o enorme sucesso do jogo.

Graças ao sucesso não só do game, mas de todos os produtos associados a ele, Pac-Man é o personagem do mundo eletrônico mais fácil de ser reconhecido, à frente até de ícones como Sonic e Mario. A febre em torno do personagem era tão grande no final dos anos 80 que livros eram lançados com técnicas de como adquirir altas pontuações nos jogos e, acreditem, estes livros também eram sucessos de vendas!

Abaixo podemos ver um pouco do game em versão para o Atari 2600.



Chuck E. Cheese

1980 - Chuck E. Cheese

Lembra do "Chuck E. Cheese" que relatamos na postagem anterior? Pois é, com a nova onda dos arcades, a organização se torna um sucesso. Mas não é pra menos né, afinal a empresa encantava tanto crianças como adultos. Era uma pizzaria e restaurante, complementada por jogos de arcade e passeios de diversões. Atualmente, a Chuck E. Cheese pode oferecer muito mais, além de entretenimento familiar. A empresa tornou-se também um exemplo de crescimento no mercado, se espalhando por diversas partes do mundo, com franquias no México, Chile, Arábia Saudita, Panama, Guatemala, e em muitas cidades dos Estados Unidos da América.



Atari

1981 - Missile Command

A partir de agora, a Sega e a Nintendo serão relacionadas constantemente em nossas postagens. Começando pelo inesquecível lançamento do jogo "Missile Command" da Atari, porém lançado pela Sega. Enquanto a Sega vivia esta fase, a Nintendo inaugurava uma filial em Nova Iorque, EUA. Esta filial aberta por Minoru Arakawa, genro de Hiroshi Yamauchi, o chefão da Nintendo do Japão, logo se transfere para Seattle.

Enfim nasce o Mário, em 1981, criado por Shigeru Miyamoto, através do jogo "Donkey Kong". O herói, apelidado de Jumpman, o encanador baixinho, deveria salvar sua namorada Pauline das garras de um gorila raivoso. Jumpman, nos Estados Unidos, ganha o nome de Mário, pois os funcionários da Nintendo achavam o personagem parecido com Mario Segali - dono do galpão usado pela Nintendo em Seattle. Pode-se dizer que este foi um dos primeiros sucessos da Nintendo após o Computer Othello. O jogo, onde um dos mascotes mais famosos da história, é o personagem malvado, que posteriormente passa a ser um dos símbolos da Nintendo ao lado do Mário Brós... Estamos falando do eterno Donkey Kong.



Midway Arcade Games

1981 - Berzerk

Ainda em 1981, ocorre a primeira fatalidade da história do videogame: jovens morrem de ataque cardíaco jogando "Berzerk", um jogo da Midway para fliperama e depois Atari 2600 cujo objetivo é enfrentar hordas de robôs. Berzerk foi um jogo que marcou seu lugar na história, tinha vozes e inteligência artificial, mas será lembrado mesmo pelo seu principal vilão, ninguém menos que Evil Otto: Sua cara pode enganar, mas provavelmente Evil Otto foi o único personagem de um videogame até hoje que matou de verdade. Não um, mas dois jogadores: em 1981 e 1982, Jeff Dailey, 19 anos, após conseguir 16,660 pontos e Peter Burkowski, 18 anos, depois de conseguir entrar no top 10 duas vezes em 20 minutos, ambos com ataques cardíacos fulminantes.



Coleco
1982 - ColecoVision

O ano de 1982 inicia com mais lançamentos. Nasce o novo console "ColecoVision"criado pela COLECO. O console é baseado em cartucho com melhores gráficos e sons, além ótimas conversões de Jungle Hunt, Donkey Kong, e Donkey Kong Junior.

Em 1982 também foi o início da decadência da Atari. Toneladas de Pac-Man, E.T. e de outros de baixa qualidade viram aterros no Novo México. Os usuários de Atari 2600 começaram a se decepcionar com a empresa. Para melhorar o clima, é lançado Atari 5200. Os jogos nada mais são que versões melhoradas de antigos jogos.



General Cosumer Electronis (GCE)

1982 - Vectrex

Novo console é lançado no mercado: "Vectrex". Criado pela "General Cosumer Electronis" (GCE), o console vinha com um jogo na memória, o "Minestorm" (clone de Asteroids), e um controle analógico com quatro botões. Ao contrário de outros consoles de videogame, que eram diretamente conectados a aparelhos comuns de TV, o Vectrex possuía seu próprio monitor, no qual apresentava gráficos vetoriais. A tela do monitor do Vectrex era monocromática e, em razão disso, usavam-se filtros especialmente projetados para dar ao usuário a ilusão de cores, além de reduzir os efeitos "flicker" gerados pelo monitor. Como a maioria dos jogos mais populares usavam gráficos vetoriais, a GCE chegou a lançar, separadamente, versões de jogos com gráficos de alta qualidade, como "Space Wars" e "Armor Attack". Os dois únicos periféricos disponíveis para o Vectrex, além dos controladores, que continham joysticks analógicos, foram a caneta ótica e o gerador de imagens 3D. Como o mercado de videogames declinou abruptamente, o Vectrex saiu do mercado logo no início de 1984.



Atari

1982 - Atari 5200 - Lançado em 1982 para ser o sucessor do Atari 2600

1983 foi o ano do início da "febre" dos videogames aqui no Brasil. As empresas começavam a se mexer para começar a fabricação dos aparelhos. A primeira grande indústria a anunciar e colocar a venda o seu aparelho foi a Philips, com o videogame "Odyssey", em Maio de 1983. Uma coisa que poucos sabem é que o primeiro videogame com o hardware compatível com o Atari lançado foi o Top Game, da Bit Eletrônica, em 1981 ainda. Podemos considerá-lo como o primeiro videogame de fabricação nacional. Porém, talvez temendo problemas legais, a Bit Eletrônica mudou o tipo de conector do cartucho. Evidentemente isso não deu muito certo porque impedia de usar os cartuchos do Atari diretamente. Depois a Bit lançou um adaptador para colocar cartuchos Atari "normais" mas ai já era tarde.



Toshiba

1983 - MSX

No início dos anos 80, os computadores estavam começando, lentamente, a entrar nas casas das pessoas. Os videogames, à época, ainda enfrentavam certa rejeição, pois o nível de desenvolvimento dos consoles não parecia levar a lugar nenhum. Tudo mudou quando os dois mundos foram unidos em um só aparelho, gamers de todo o mundo iam à loucura com um aparelho chamado MSX. Misto de computador e videogame.

Ele foi lançado oficialmente em 27 de junho de 1983 e começou a mudar a história do entretenimento nos PCs.

No início dos anos 80, os computadores estavam começando, lentamente, a entrar nas casas das pessoas. Os videogames, à época, ainda enfrentavam certa rejeição, pois o nível de desenvolvimento dos consoles não parecia levar a lugar nenhum. Tudo mudou quando os dois mundos foram unidos em um só aparelho, o MSX.

O impacto foi grande no mercado internacional. Nos Estados Unidos e Inglaterra, nem tanto, porém em países como Brasil, Japão, Coreia do Sul e Argentina, ele se tornou bastante popular. Inventado por Kazuhiko Nishi, vice-presidente da ASCII - empresa que foi a grande parceira da Microsoft no Japão naquela época -, a máquina era bem peculiar.

O aparelho era equipado com microprocessador Z-80A de 8 bits com 3,58Mhz, processador para vídeo (Texas Instruments TMS9918) e chip de áudio (General Instruments AY-3-8910). O chip PPI (Programmable Pheripheral Interface) Intel 8255A controlava teclado e gravador cassete. Ele tinha ainda 16 KB de memória dedicada ao vídeo.

Os jogos, em formato de cartucho ou fita cassete, eram fabricados por empresas que hoje são muito gabaritadas no ramo, como Konami e Hudson Soft, além de diversas conversões de clássicos dos arcades na época. Vale destacar que o MSX também servia como um computador comum, muito usado para a educação, por exemplo.

MSX no Brasil: Gradiente e Sharp

O padrão MSX foi adotado por muitas empresas em todo o mundo. No Brasil, a Gradiente e a Sharp lideraram o mercado com o Expert XP-800 e o HotBit HB-8000. Lançados dois anos após o primeiro modelo, em 1985, eles quase não tinham diferenças de hardware, então, a preferência por um ou pelo outro ficava mais na questão do design.

Ao longo do tempo, surgiram diversos periféricos para MSX. No Brasil, chegaram, entre as novidades, drives de 5 1/4 externos (360 kB de capacidade) e posteriormente drives de 3 1/2 (720 kB de capacidade), expansões de memória (MegaRAM, MegaROM e memory maper), joysticks, expansores de slot e até mouses.

No geral, os relatos são de que o aparelho da Gradiente era o mais popular. Ambos foram recebendo atualizações e as linhas ganharam novas unidades ao longo dos anos, porém, seu período de sucesso foi curto. No Brasil, a segunda geração demorou muito a chegar e veio em formato kits de transformação, que ampliavam a memória e a VRAM.



Coleco

1983 - Adam - The ColecoVision Family Computer System

No mesmo ano, foi lançado outro modelo de computador, se trata do "Adam". Tal máquina lançada pela Coleco, não fez sucesso, e quase levou a empresa à falência. O principal motivo motivo deste fracasso foi alto custo para a aquisição do computador. Além disso, a máquina era composta por um gravador de fitas, uma impressora grande, um teclado e CPU numa caixa do tamanho de um sarcófago. Enfim, mesmo sendo novidade não haviam razões para virar febre.



Commodore

1983 - Commodore 64

A empresa "Commodore" lança o "Commodore 64", um computador relativamente barato e poderoso. Atingia uma resolução de 320 x 200 pixels e 16 cores simultâneas, performance melhor que qualquer videogame da época.

Crash dos Videogames

Entre os anos de 1983 e 1984, o mundo presenciou o chamado "Crash dos Videogames". Foi a pior fase para empresas de jogos eletrônicos, pois as vendas caíram de forma absurda, tanto no Ocidente como nos Estados Unidos.

Isso aconteceu por diversos motivos, um destes foi o preço do computador que na época tinha praticamente o mesmo valor de um console de videogame. Na hora das pessoas colocarem na balança o que comprar, optavam pelo computador. Outro forte e principal motivo foi a ganância das empresas envolvidas em lançamentos de jogos eletrônicos, tais sem relação alguma na criação, pois só queriam mesmo ser anunciadas ao mundo através destes jogos. Desta forma, criadores de jogos deixaram de priorizar a criatividade e inovação, e passaram a levar em conta apenas a quantidade das obras, que deveriam então, ser lançadas na mídia com o nome das empresas. Isso fez com que fossem criados diversos jogos ruins e sem conteúdo.

O "Grande Crash de 83" ou 84, como também é conhecido, foi o fim de quase todas as plataformas da época: Colecovision, Sega x500111, SG-1000, Vectrex, Intellivision, Odyssey e outros. Assim, colocou-se ao fim a segunda geração de consoles.

Apesar da crise internacional, no Brasil os games ainda faziam sucesso, mesmo sabendo que os jogos da época estavam em baixa. Na verdade estavam em má fase apenas do lado de fora. Aqui, o Atari e Odyssey estavam ainda chegando nas lojas.



Nintendo

1984 - Famicom/NES - Family Computer

No entanto, do outro lado do mundo, lá no Japão, uma empresa de baralhos começava a despontar no ramo de games. A Nintendo lançou em 1983 o seu videogame de 8 Bits, o Famicom Nintendo Entertainment System, ou simplesmente NES (no Brasil apelidado como Nintendinho), é um videogame lançado pela Nintendo na América do Norte, Europa, Asia, Austrália e Brasil. Originalmente lançado no Japão em 1983 com o nome de Nintendo Family Computer, ou apenas Famicom, durante o seu primeiro ano o Famicom foi criticado por alguns erros de programação o que fez a Nintendo executar um recall de todos os consoles vendidos e parar temporariamente a sua produção o sistema. Mais tarde, já com o problema solucionado, a Nintendo voltou a comercializar o Famicom se tornando o console mais vendido no Japão no final de 1984. O NES/Famicom foi o videogame de maior sucesso comercial na sua época, ajudou a indústria de videogames a se recuperar da crise de 1983 e estabeleceu novos padrões que seriam seguidos pela indústria. Também foi o primeiro console a ser produzido por terceiros, o que ajudou a divulgar o sistema em todo o mundo.

Durante o seu primeiro ano o Famicom foi criticado por alguns erros de programação o que fez a Nintendo executar um recall de todos os consoles vendidos e parar temporariamente a sua produção. Mais tarde, já com o problema solucionado, a Nintendo voltou a comercializar o Famicom se tornando o console mais vendido no Japão no final de 1984.

O NES foi lançado oficialmente nos EUA no dia 18 de Outubro de 1985 apenas em Nova York, para teste de aceitação do público. Foram disponibilizadas inicialmente 50.000 unidades que se esgotaram rapidamente, o que levou a Nintendo a lançar o console no resto do país em Fevereiro do ano seguinte. Mais tarde o console foi lançado oficialmente na Europa, Austrália e Brasil. O sistema, apesar da concorrência com o Sega Master System, manteve-se na liderança dos mercados japonês e americano durante uma década. O NES também foi um dos primeiros consoles a se apoiar em jogos feitos por terceiros (não só pela própria fabricante). Seu código de modelo é NES-001.

Neste período temos na história também a "Konami", com o lanaçamento do jogo "Scramble". A empresa é famosa por diversos lançamentos, tais como "Pro Evolution Soccer", "Dance Dance Revolution", "Castlevania", "Metal Gear", e "Silent Hill". Apesar de apresentarmos a Konami somente na década de 80, não podemos nos esquecer que a organização foi fundada em 1969 no Japão, ou seja, já possuía vasta experiência no ramo de vídeo jogos. Atualmente, a Konami está sedeada em Tóquio e explora também uma rede de ginásios, healthclubs e centros de fitness no Japão. Mais inovações para a década de 80. "Imagic" (nova softhouse), "Freeway", de David Crane (dissidente da Activision), "Kaboom", "Tennis" e "Ice Hockey" (jogos lançados por Larry Kaplan e Alan Miller), "Frogger", da Konami (lançado pela Sega).



Atari

1986 - Atari 7800

O Atari 7800 é um console de videogame lançado pela Atari em junho de 1986 (um teste de mercado ocorreu dois anos antes). Foi desenvolvido para substituir o Atari 5200, que foi um fracasso de mercado, e restabelecer a supremacia da Atari em relação a Intellivision e Colecovision.

Ele foi projetado para fazer frente aos recentes rivais do fracassado Atari 5200, O Nintendo Entertainment System(NES) e o Sega Master System. Com um processador trabalhando em uma velocidade superior aos rivais, e com um processador de audio de dois canais separados, o Atari 7800 possuía um desempenho superior em velocidade ao NES e gráficos e sons de qualidade similiar ao Sega Master System.

O Atari 7800 europeu com controle semelhante ao do NES e ao Master System.

O Porém, o que decretou o fracasso do Atari 7800, mesmo sendo superior aos concorrentes, foi o baixissímo acervo de jogos, uma vez que a maior parte das Software House de sucesso da época, como: Taito, Namco, Capcom e a própria Activision, responsável pelos maiores sucessos da Atari a época do Atari 2600, já possuíam contrato de exclusividade com a Nintendo.

Atari

1986 - O Atari XE Game System

Em 1987 a Atari Corp. recriou a estratégia colocada em prática cinco anos antes, mas com algumas melhorias. O Atari XE Game System foi criado usando o Atari 65XE (um computador da linha 8-bit) como base. A principal diferença desse lançamento com o anterior, é que o Atari XEGS, como é conhecido, possui total compatibilidade com a família 8-bit. De fato, o console pode se comportar como um computador e, nesse caso, até mesmo impressoras e drivers de disquete podem ser ligados a ele.



Sega

1987 - MasterSystem (SG-Mark I)

Esse é o SG-Mark I, o primeiro “embrião” do que futuramente se transformaria no SMS

Na mesma época, também lá na terra do Sol Nascente, uma respeitada fabricante de arcades e jogos chamada Sega começava a preparar o terreno para entrar no mercado de videogames. Já em 1981 estava em testes o que seria o “embrião” do Master System, o SG-1000 Mark I. O primeiro videogame doméstico da empresa, foi lançado apenas no Japão em 1983 e não fez muito sucesso (console muito raro e cobiçado por colecionadores). No ano seguinte a empresa lançou o SG-1000 Mark II, uma versão melhorada do primeiro console. Mas a Sega ainda não estava satisfeita com o resultado, e então em 1985 sairia a versão definitiva, o SG-1000 Mark III, que depois ficaria conhecido como Master System.

O SG-1000 II

O SG-1000 II é uma versão atualizada do SG-1000 console de videogame, e foi lançado pela Sega em 1984. Não é um novo sistema de per se - internamente é idêntica à SG-1000 original, embora ele ostenta um Número de alterações cosméticas e em grande parte substituído a unidade original.

A maior mudança foi o controlador. Enquanto o SG-1000 original usava um controlador de joystick pequeno, o SG-1000 II introduziu uma nova almofada de thumbstick, que era inovativa para caracterizar uma vara controlada somente o polegar, embora fosse digital em vez de analógico.

O Sega Mark III

o Sega Mark III – posteriormente a Sega lançaria no Japão o modelo que conhecemos no Brasil

O console havia sido feito com um propósito: encarar o rival Famicom e abocanhar uma fatia do rentável bolo da indústria de videogames. E potencial o aparelho tinha, com especificações melhores do que o Nintendinho 8 Bits, ele era tecnicamente mais poderoso. Infelizmente enfrentou barreiras que não puderam ser contornadas, por ter sido lançado muito tempo depois que o Famicom, que já tinha uma base sólida de consumidores, os preços do concorrente eram mais baixos além de ter uma maior variedade de jogos e a Nintendo assinava contratos exclusivos com as desenvolvedoras para lançarem games apenas para o seu videogame, assim os jogos mais populares só tinham para o NES.

O Master System original aceitava jogos em cartuchos e cartões (nenhum foi lançado pela Tectoy e o slot do SMS brasileiro servia apenas para uso do óculos 3D). Mas se você estiver curioso, os jogos em cartões eram mais simples e limitados a um tamanho de apenas 32 KB, enquanto os jogos em cartuchos podiam chegar até 8 MB – então não fizeram falta nenhuma, mas alguns títulos foram lançados no exterior.

Confira no vídeo abaixo uma comparação de áudio dos jogos Phantasy Star e Ys

A CPU principal do SMS era composta pelo famoso Zilog Z80 de 3,58 MHz de processamento, com 64 Kbits (8KB) de memória RAM, 128 Kbits (16KB) de memória dedicada à geração de imagens, 32 cores simultâneas de 64 disponíveis (pode também exibir 64 cores simultâneas com certos métodos de programação), resolução de tela de 256×192 (modelos mais recentes também suportam outras resoluções, 256×224 e 256×240).

Para efeitos de comparação, O Nintendinho 8 Bits contava com um processador Ricoh 2A03 desenvolvido exclusivamente para o NES, com capacidade de apenas 1,66MHz, tinha apenas 2KB para memória RAM e 2KB para vídeo, 24 cores simultâneas de 52 disponíveis e resolução de tela de 256×240 pixels (embora a maioria dos jogos NTSC utilizasse 256×224).

Óbvio que, para os padrões de hoje, essas especificações não servem nem para uma calculadora de bolso, mas na época ambos os consoles tinham um poder de fogo para humilhar o outrora dominante Atari.



Atari

1987 - Turbografx-16

Falamos do PC Engine, rebatizado nos Estados Unidos como Turbografx-16. Lançado em 1987, praticamente um ano antes da máquina da Sega e três antes do Super Famicom, seus concorrentes diretos, a cria da NEC com a Hudson veio com rótulo de 16-bit quando o NES dominava (apesar de não ser de fato um 16-bit), foi o primeiro a ter acessório para games em CD e travou uma bela disputa local com a Sega — da qual saiu vencedora, pelo menos nesse campo de batalha.

Um ano de tecnologia parece pouco, mas é o bastante para perder o bonde da geração. Se comparado com outros 8-bit, o PCE era um monstro, mas buscando espaço contra consoles com mais recursos técnicos, foi impossível manter a disputa em nível global.

Street Fighter

O primeiro Street Fighter surgiu nos arcades japoneses em 1987. Neste jogo você controlava o karateka Ryu, que viajava pelo mundo enfrentando os dois melhores lutadores de cada país, sempre procurando por oponentes mais fortes até encontrar o campeão tailandês Sagat. Como podemos ver, muda o chefão, mas o enredo se repete até hoje.

O jogo que estreou aquela que provavelmente é a mais importante franquia de games de luta foi lançado em 1987, inicialmente para arcades. No ano seguinte, o primeiro console caseiro a ter o game foi o TurboGrafx-16 (PC Engine no Japão)

Apesar de rudimentar, com os jogadores podendo apenas controlar Ryu (Ken estava disponível apenas em partidas competitivas), as bases de tudo que foi visto nos capítulos seguintes da série estavam ali. O controle direcional com oito posições, os seis botões para ataques de diferentes intensidades (havia uma versão do arcade com dois botões, um para chute e outro para soco, que variavam a intensidade do golpe de acordo com a força exercida pelo jogador ao pressioná-los) e os golpes especiais feitos com sequências de comandos já faziam parte do game.

A disputa mano a mano entre dois jogadores, grande inovação do primeiro Street, colocava o segundo player no comando do americano Ken, idêntico a Ryu, mas com outra paleta de cores. A novidade causou curiosidade, mas esbarrou em um defeito terrível para qualquer jogo de luta: a jogabilidade. Os comandos eram bastante complexos se comparados aos títulos de luta da época (como Yie Ar Kung Fu, por exemplo). Para piorar, os personagens andavam saltitando e os controles respondiam mal, o que comprometeu o sistema de execução de golpes baseado na combinação de movimentos com o joystick + algum botão de ataque: executar um simples hadouken era mais uma questão de persistência do que habilidade.



NEC - Nippon Electric Company

1988 - PC-Engine

Em 1987 surgia no Japão o PCE, um console super compacto (quase do tamanho de um disc-man) de cor branca e de grande potencial se comparado aos seus concorrentes, com uma capacidade gráfica bastante superior e o primeiro videogame estéreo lançado. Feito através da união da poderosa companhia japonesa multinacional de componentes eletrônicos NEC (Nippon Electric Company) com a softhouse Hudson Soft (que desde 2005 tem a Konami como proprietária majoritária), que já lançava games para outros consoles e computadores japoneses (clássicos como Bomberman, Adventure Island e Bonk), o console logo caiu nas graças dos gamers nipônicos.

Ele foi o primeiro videogame da história a utilizar o CD-Rom como mídia para os seus jogos, uma verdadeira revolução no mundo dos games nos anos 80. Essa é uma honra destinada ao PCE, um console que foi o lar de jogos fantásticos, mas que por injustiças da vida, não ganhou grande notoriedade fora do Japão.

Mas ele possui uma legião fiel de seguidores, inclusive aqui no Brasil. Eu ainda me lembro daquela época de ouro dos videogames, os saudosos anos 80, mais precisamente o final dessa década. Os clones do Nintendinho reinavam por aqui e o Master System logo chegaria através da Tec Toy.

A Hudson Soft, uma empresa relativamente jovem, fundada em 1973, lançava vários jogos para a Nintendo, e até tentou um acordo com a empresa de lançar chips gráficos avançados, mas a Big N não curtiu muito a ideia e não houve acordo nenhum (algo similar aconteceria anos depois quando a Nintendo rejeitaria o projeto da Sony para um CD-Rom para o SNES). Foi aí que a Hudson se juntou a NEC e juntas resolveram abocanhar uma fatia do lucrativo mercado de videogames. Todo o projeto do PCE foi feito pela Hudson Soft enquanto a NEC cuidava da distribuição do aparelho.

Embora muitos pensassem que o PCE fosse um console de 16 bits por causa de suas capacidades gráficas superiores aos dos concorrentes, ele era na verdade também um console de 8 bits. Essa “confusão” (ou seria técnicas de marketing da empresa?) se dava ao fato do console usar uma placa gráfica de 16 bits, que proporcionava gráficos fantásticos para a época, mas sua CPU principal era de 8 bits, o que o colocava na mesma categoria do Master System e do NES. Mesma categoria, mas notadamente com especificações técnicas superiores, que permitia sprites enormes na tela, uma palheta de cores expandida e capacidades sonoras que o tornavam um rival até mesmo para os 16 Bits que ainda seriam lançados. Tinha uma resolução máxima de 512 x 242, reprodução de 512 cores (482 simultaneamente, sendo metade para sprites e metade para cenários) e sprites de até 32 x 64 pixels, além de seis canais de áudio PSG (Gerador de Som Programável).

O videogame logo ganhou grande popularidade no Japão, graças em parte a Hudson Soft (na verdade foi ela desde o início que sempre carregou o PCE nas costas), criadora de vários jogos exclusivos que faziam sucesso e a também a vários jogos eróticos que saiam para o console (coisa que o recatado nintendinho não tinha, eita japonesada tarada!). A febre aumentou e o console já até desafiava os domínios do Nintendinho em terras japonesas, batendo o rival em vendas. O PCE possui uma vasta galeria de jogos que infelizmente nunca foi lançada fora do Japão. A maioria dos jogos era feita exclusivamente para o console, e só não ganhou mais títulos de renome por causa do contrato de exclusividade que a Nintendo impunha às produtoras da época. Um problema que a Sega também possuía com o seu Master System, já que ambos os consoles poderiam ter ganho mais popularidade se tivessem os games “famosos” da época.

Outro grande diferencial do console que chamava a atenção era o formato de seus “cartuchos” de games, os HuCards, que eram no formato de cartões de crédito. Comparado aos cartuchos tradicionais, ele era bem menor e compacto. Nos EUA eles foram batizados de TurboChips. A Hudson apenas aproveitou uma boa ideia que já havia utilizado alguns anos antes, o BeeCard, um cartão que continha jogos para o MSX. Para aqueles que estão se perguntando o porquê desse nome, o logotipo da empresa era uma simpática abelinha (Bee significa abelha em inglês). Uma curiosidade: o modelo original do Master System também aceitava o uso de cartões, além dos cartuchos, mas os jogos eram bem mais simples que os do PCE.

Em 1988 surgia um rival poderoso, com um visual moderno, na cor preta com detalhes em azul e dourado… o Mega Drive fazia sua estreia no Japão. Mesmo com o mercado do PCE abalado com a chegada do concorrente, o PCE manteve-se forte, e nesse mesmo ano ganharia um forte aliado. Um periférico que permitiria o uso de CD-Rom.

E surge PC-Engine Intarface Unit CD-Rom System

Era lançado o PC-Engine Intarface Unit CD-Rom System, e eis que uma revolução acontecia, pela primeira vez na história, um videogame ia receber um periférico de CD-Rom para rodar os seus games (no Japão já existia o PC FM Towns Marty da Fujitsu, mas ele já era “completo” de fábrica, não precisando de add-on). O CD era uma mídia relativamente nova e desconhecida, seria usada para jogos de videogame. Não é preciso dizer que no Japão essa novidade explodiu em vendas e levou o público a um novo patamar, a uma nova e incrível geração de imagem e som, era a história sendo feita, já que o CD alguns anos depois iria substituir os cartuchos de videogames.

Além de permitir melhores gráficos e uma qualidade sonora digital maravilhosa (as trilhas sonoras dos jogos em CD do PCE eram impecáveis), aberturas animadas e vozes, o CD tinha a vantagem de possuir uma grande capacidade de armazenamento de dados, além de um custo benefício bem mais em conta para as softhouses. Por outro lado era uma mídia nova e pouco conhecida pelas empresas da época, com um potencial não totalmente aproveitado pela falta de conhecimento técnico. Mas é claro que isso não impediu o periférico de ser um grande sucesso, e em pouco tempo teria também uma biblioteca de jogos inestimável, além dos jogos lançados em HuCards.

Fighting Street, mais conhecido como o primeiro Street Fighter, foi um dos primeiros games em CD lançados para o console.. era bem ruinzinho e claro que não poderia faltar Street Fighter 2, em sua versão Champion Edition, lançada anos mais tarde no formato HuCard com surpreendente qualidade.

Castlevania X: Roundo of Blood

Castlevania é considerado um dos melhores games da série, com gráficos e sons espetaculares e várias animações estilo anime. A famosa e clássica franquia do RPG Ys ganhou versões no PCE com várias animações com vozes digitalizadas e trilhas sonoras fantásticas que eram o suficiente para ganhar uma legião de fãs (o que na época era uma grande novidade – clique aqui para assistir as aberturas da série Ys no PCE). Outros games também fizeram história, como o espetacular Dracula X: Rondo of Blood (o prequel do famoso Symphony of the Night do Playstation – clique aqui para assistir a introdução e a primeira fase do jogo), o suspense cyberpunk mais famoso dos games: Snatcher, (clique aqui para ler uma review da versão Sega CD e clique aqui para assistir à abertura da versão PCE) a série de RPGs Tengai Makyo e Cosmic Fantasy (clique aqui para assistir um video promocional desse rpg scifi que teve quatro títulos) a antológica série Valis (com também quatro títulos, excelente jogo de plataforma, sendo o mais famoso o Valis III – clique aqui para assistir a abertura de Valis III e clique aqui para ler uma review da versão de Mega Drive), com a inesquecível história da guerreira Yuko Ahso contra as forças do mal do Mundo das Trevas.

A série Valis teve quatro games no PCE, o mais famoso, Valis III, que mostrava do que o PCE-CD era capaz, com animações espetaculares. O console também se destacava pelos seus ótimos shooters (os jogos de “navinha”, extintos hoje em dia…. uma pena, eu adorava esse estilo – aliás, o PCE junto com o Mega Drive possui uma lista de shooters pra fazer inveja a qualquer console) como Lords of Thunder (com uma trilha sonora rock n´roll destruidora, também há uma versão para Sega CD igualmente boa – clique aqui para assistir a abertura do jogo), Gate of Thunder (a resposta do PCE para Thunder Force III – clique aqui para assistir a abertura), Super Air Zonk, Super Star Soldier (clique aqui para assistir a um comercial), Blazing Lazers, Spriggan (clássico da Compile, clique aqui para assistir a abertura) entre vários outros. Infelizmente o console tinha uma limitação de memória RAM (apenas 64Kb), o que levou a NEC a lançar os System Cards, que eram cartões que aumentavam a memória do sistema permitindo jogos mais elaborados. Com o tempo, vários cartões foram lançados:



Sega
1988 - Mega Drive 16 Bits
Em 1988 surgia o Mega Drive, um dos consoles de maior sucesso da história

Eis que em 1988, é lançado no Japão o Mega Drive, console da SEGA de 16 bit. O Mega Drive era o terceiro console lançado pela SEGA e esse “know how” adquirido fez muito bem para a empresa, que conseguiu construir um excelente console. Ele era baseado na placa de arcade da empresa, chamada System 16, que tinha grandes títulos lançados nos fliperamas. Em 1989 o console era lançado nos Estados Unidos, com o nome de SEGA Genesis e em 1990 chegava na Europa e no Brasil. Aqui quem detinha os direitos de comercialização e fabricação dos produtos da SEGA era a Tec Toy, que já fazia um excelente trabalho comercializando a linha Master System.

No Japão o console não conseguiu superar o PC Engine nas vendas. Porém nos Estados Unidos, Europa e Brasil ele foi um sucesso absoluto. A SEGA não conseguir penetrar no mercado norte-americano com o Master System, obtendo números pífios quando comparados ao Nintendinho. Diante disso, ela sabia que não poderia errar com o Mega Drive/Genesis. Partiu então para uma forte campanha de marketing, onde desafiava a Nintendo, utilizando principalmente seus grandes sucessos do arcade que era portados para o Genesis.

Além disso, inovou nos títulos de esporte, que faziam grande sucesso nos Estados Unidos, trazendo nomes de celebridades para dar nome aos seus jogos. O mais emblemático foi o game de futebol americano Joe Montana Football. Essa estratégia era nova no mercado: e deu certo. Os jogos de esporte do SEGA Genesis vendiam como água por lá. Soma-se a isso os grandes ports dos arcades como Altered Beast, Golden Axe, Out Run e o sucesso da SEGA se consolidou por lá. Mesmo com o lançamento do Super Nintendo em 1991, a SEGA continuou mandando no mercado norte-americano.

No Brasil a vida da SEGA e da sua representante aqui, a Tec Toy, era mais simples. A Nintendo não existia oficialmente por aqui e o Turbografx-16 também não. Diante disso, a luta da Tec Toy era com os clones do Nintendinho em 1990. Considerando que o Mega Drive era a novidade e possuía potência superior ao console de 8 bit da Nintendo, não demorou muito para ele cair nas graças do mercado. Além dos ports dos arcades, games como Castle of Illusion, Revenge of Shinobi, Super Monaco GP e Michael Jackson’s Moonwalker faziam todo mundo babar nas lojas de departamentos da época. E o que dizer de Streets of Rage, que conseguiu ofuscar o poderoso Final Fight da Capcom para o Super Nintendo.

Lembro que, como um apaixonado por Formula 1 que sou, fiquei maluco quando vi o game Super Monaco GP nas páginas da revista Videogame na época. Depois disso consegui achar uma pequena casa de fliperama que havia em meu bairro à época, e lá havia um Mega Drive adaptado em uma cabine de corrida, com volante e pedal, rodando Super Monaco GP. Naquela hora eu vi que tinha um novo objetivo de vida: ter um Mega Drive



NEC Home Electronic

1989 - PC Engine Supergrafx

Console da quarta geração dos videogames, o PC Engine Supergrafx foi criado para ser o sucessor do PC Engine, para combater o Mega Drive e o futuro Super Famicom. O problema é que o console acrescentava muito pouco em termos técnicos ao hardware original do PC Engine e por isso falhava em ser seu substituto. O console adicionava mais um processador gráfico de 16bit, e quatro vezes mais RAM.

Apenas 5 jogos exclusivos e 2 bi-compatíveis (rodam no PC Engine tradicional e no Supergrafx com gráficos melhorados) foram lançados para ele. A vantagem é que ele é retrocompatível com os jogos do PC Engine. O console foi lançado apenas no Japão e devido ao baixo número nas vendas, juntamente com o lançamento do Turbo Duo, foi descontinuado em 1991.poca. Vale destacar que o MSX também servia como um computador comum, muito usado para a educação, por exemplo.



A década de 80 foi realmente emocionantes cheia de altos e baixos, vimos histórias de empresas importante para o mundo do videogame que marcaram seu nome na história. Provavelmente ainda faltam alguns consoles e games a serem abordados, mas por enquanto tem bastante informação aqui espero que tenham gostado, nos encontraremos mais uma vez nos anos 90! Here we go!

Fonte: Ufogeeks com
universitariunsgames.blogspot
jogos.uol
wikipedia.org
atari.com.br
blogtectoy
memoriabit

Comentários

Games

Mais Notícias

Cinema

Mais Notícias

TOP Listas

Mais Notícias

Cosplay

Mais Notícias

Séries

Mais Notícias

Curiosidades

Mais Notícias

Mundo Geek

Mais Notícias

Nasa

Mais Notícias

News

Mais Notícias

Nostalgia

Mais Notícias

Ufologia e Astronomia

Mais Notícias

Tecnologia

Mais Notícias