Copa do Mundo 2022: veja 22 curiosidades sobre o Mundial do Catar

Estádio desmontável, impedimento semiautomático, cinco substituições por seleção... Falta muito pouco para o começo da Copa do Mundo do Catar e o Estadão traz 22 curiosidades sobre o Mundial deste ano.

Nostalgia | Motos que fizeram sucesso nos Anos 80

O conceito de motocicleta, assim como o conhecemos – uma roda alinhada a outra com um motor no meio –, tem pouco mais de um século de existência. Nesse espaço de tempo, algumas criações tiveram importância brutal no desenvolvimento e na evolução da indústria. Elas mostraram o caminho, estabelecendo tendências seguidas por fabricantes de todo o planeta.

Você é apaixonado por motos? Prepare agora mesmo sua pipoca e seu guaraná e divirta-se fazendo uma longa e nostálgica viagem no tempo. Continue a leitura e conheça mais as motos mais iradas que fizeram história no Brasil e no mundo nos anos 80.

HONDA

CB 400

Lançada no Brasil em junho de 1980 pela Honda foi com euforia que os brasileiros receberam, no início de 1980, a notícia de que seria produzida aqui, embora com baixo índice de nacionalização, apenas 15% em valor, até então era apenas disponível a importada CB 400 Four, que era provida de quatro cilindros com duas válvulas em cada..

Porém a CB400 oferece um desempenho superior quando exigido. Do contrário é uma motocicleta muito macia, estável e confiável, possuí bons sistema de freios. A estabilidade se dá pelas rodas de grande aro, que garantem um efeito giroscópico maior fazendo com que ela se equilibre melhor e "filtre" melhor as imperfeições da pista, porém exige uma maior experiência do piloto para curvas fechadas e manobras específicas..

Na época do lançamento, em junho de 1980, a produção daquele ano já estava vendida. Derivada do modelo de dois cilindros vendida na Europa e nos Estados Unidos (alguns mercados recebiam também a 400F, de quatro cilindros), era uma estradeira moderna, com certa esportividade e desempenho incomparável no mercado da época.

O motor de dois cilindros paralelos a quatro tempos, com refrigeração a ar e dois carburadores de 32 mm, trazia a novidade das três válvulas por cilindro, duas para admissão e uma para escapamento.

O comando de válvulas era único, acionado por corrente, e havia duas árvores de balanceamento para anular vibrações.

A potência de 40 cv a 9.500 rpm, superava as pequenas motos que o mercado oferecia na época. Com torque máximo de 3,2 m.kgf a 8.000 rpm, o desempenho atendia bem a qualquer necessidade: velocidade máxima próxima a 160 km/h e aceleração de 0 a 100 km/h em cerca de 7 s.

Além de rápida, a CB 400 oferecia conforto, um banco largo, suspensões macias, partida elétrica (mantendo o pedal de partida, para eventual necessidade), afogador junto ao painel em vez de próximo ao carburador, baixo nível de ruídos e vibrações. Não havia nada parecido para as viagens ou mesmo um uso urbano tranqüilo, em que o torque elevado dispensava reduções freqüentes entre as seis marchas.

Confira outros modelos da CB 400 em nossa galeria abaixo:


YAMAHA

DT 180 TRAIL

Fabricada de outubro de 1981 a dezembro de 1983 o mercado brasileiro ainda não oferecia uma genuína moto fora de estrada, até que em outubro de 1981 foi lançada a Yamaha DT 180 Trail.

A Yamaha apostou no segmento trail e par isso apresentou, na ocasião, grandes novidades no lançamento da DT 180.

A DT 180 possuía parte ciclística apropriada ao uso fora-de-estrada. Quadro, suspensão traseira (monomola, ainda com balança de seção circular e amortecedor inclinado sob o tanque), roda dianteira de 21 pol e traseira de 18 pol, com pneus Pirelli de uso misto, compunham um conjunto robusto e relativamente apto a incursões pelas trilhas.

O desenho era esguio e moderno para a época, com farol e luzes de direção redondos, pára-lamas de plástico maleável bem distantes das rodas e as importantes “sanfonas” para proteção do garfo contra poeira. A tubulação de escapamento passava por regiões elevadas, cuidado importante na travessia de riachos e trechos alagados.

O guidão alto, largo e reforçado permitia boa posição de pilotar e controle adequado da moto de apenas 102 kg, pouco mais que uma RX 125. Junto ao punho direito vinha o botão corta-corrente, para desligar o motor em emergências, e no painel, a novidade da luz-piloto para indicar o baixo nível de óleo dois-tempos no reservatório.Os apoios dos pés eram retráteis, para evitar danos em tombos, mesma precaução presente nas luzes de direção com suportes flexíveis.

    Especificações Técnicas:
  • - Motor: Monocilindrico de dois tempos, refrigerado a ar com Torque Induction e sistema YEIS (Energy Induction), partida por pedal, ignição eletrônica, lubrificação automática por bomba (Autolube)
  • - Cilindrada: 176 cm³
  • - Potência: 16,6 HP a 7.000 rpm
  • - Transmissão: Cinco marchas
  • - Peso: 102 Kg
  • - Capacidade do tanque de combustível: 9,0 litros - autonomia de 180 Km com 20% de margem de segurança
  • - Sistema elétrico: 6 volts com magneto, bateria de 6V x 6A
  • - Velocidade máxima: não chegava a 110 km/h

Confira outros modelos da DT 180 em nossa galeria abaixo:


HONDA

XL 250 R ( 1982 - 1984 )

XL 250R chegava ao mercado internacional em abril de 1982, com suspensão traseira monomola Pro-Link, sistema elétrico de 12 volts, câmbio de seis marchas e rodas menores (de 21 pol à frente e 17 pol atrás, contra 23 e 18 pol das anteriores).

Se não servia para ir à lua, como sugeria o anúncio, a XL brasileira era mesmo assim inovadora: motor e ciclística modernos, quatro válvulas, bom desempenho em qualquer condição de uso.

Introduzida em julho de 1982, a XL nacional era, portanto, uma moto moderna mesmo em termos mundiais. A exemplo da DT, exibia estilo robusto e porte imponente, com pára-lamas altos e pneus de uso misto. Uma pequena carenagem protegendo o farol e as tampas laterais, com espaço para fixação de número em competições, eram novidades em relação à Yamaha.

A nova 250 atendia aos adeptos do motor quatro-tempos, com seu torque bem distribuído e ausência de fumaça oleosa pelo escapamento. E o fazia com um motor bastante moderno, em que o cabeçote utilizava quatro válvulas, pela primeira vez em uma moto nacional. Com 249 cm3 de cilindrada e refrigeração a ar, desenvolvia 22 cv de potência e um torque suficiente para um bom desempenho na cidade, na estrada e fora dela.

A XL era também a primeira Honda nacional com suspensão traseira monomola, denominada Pro-Link, avanço substancial sobre a de duas molas utilizada nas motos urbanas e na FS 125. Apesar da relação de transmissão curta, podia-se viajar com relativo conforto e atingir velocidade máxima de 126 km/h, boa para uma época em que quase não havia motos de mais de 180 cm3 circulando.

    Especificações Técnicas:
  • - Motor: Monocilindrico de quatro tempos, refrigerado a ar
  • - Cilindrada: 248 cm³
  • - Potência: 22 CV a 7.500 rpm
  • - Torque: 2,kgfm a 7.000 rpm
  • - Transmissão: Seis marchas
  • - Capacidade do tanque de combustível: 12L com reserva de 3L
  • - Freios: Sistema de tambor de acionamento mecânico
  • - Velocidade máxima: 133 km/h

Confira outros modelos da XL 250R em nossa galeria abaixo:


HONDA

XLX 250 R (1984 - 1986)

Em abril de 1984, passava a se chamar XLX 250R e ganhava um motor reformulado: novos diâmetro e curso do pistão, taxa de compressão mais alta, cabeçote com disposição radial das válvulas ou RFVC (Radial Four Valve Chamber, câmara de combustão com quatro válvulas radiais).

Surgia também um segundo carburador, que atuava apenas em altas rotações e logo se mostraria fonte de problemas, por seus "engasgos" esporádicos ao abrir. A XLX desenvolvia 25 cv, 3 cv a mais que a XL, e passava a 2,2 m.kgf de torque; a velocidade máxima chegava a 133 km/h.

Confira outros modelos da XLX 250R em nossa galeria abaixo:


HONDA

CBX 750F - 1986 (7 GALO)

A CBX 750F (também chamada de 7 Galo) é uma motocicleta esportiva, fabricada pela Honda, o curioso apelido que é atribuído à motocicleta vem do jogo do Bicho . Nos EUA a motocicleta era chamada de Seven-Fifty (sete-cinquenta). Quando desembarcou no Brasil o número 7 permaneceu, e o número 50 foi substituído pelo Galo, que tem essa numeração no jogo.

Em 1982, depois de 13 anos de evolução da lendária CB 750, a Honda parecia interessada em deixar para trás a configuração de quatro cilindros em linha. O lançamento de motores de cilindros em V, de diversas cilindradas, fazia supor que a VF 750 F - com um estreito V4 que lhe permitia maior agilidade - tomaria o lugar da linhagem CB.

Quando de sua importação do Japão para o Brasil, a motocicleta causou furor, pois não havia na indústria nacional nada que se comparasse à sua imagem.

Seu apelo visual, motor potente para os padrões da época e com velocidade superior aos 200 km/h, foi considerada por todos uma unanimidade, e para muitos tornava-se inalcançável, graças ao ágio existente na época. A revelação do preço provocou diversos comentários. Em sua chegada ao mercado, obteve um preço estipulado pela montadora de Cz$129.290,00, o que equivalia à época a US$9.388. Entretanto, na prática a motocicleta era vendida a Cz$400.000, o que equivalia a US$29.050. Graças a esse fenômeno econômico, recebeu o título de "a 750 mais cara do mundo".

No período de importação experimental, somente 700 unidades foram trazidas ao Brasil, sendo iguais aos modelos comercializados na Europa e EUA, com a diferença da adaptação do sistema de admissão de combustível, para que pudesse utilizar gasolina misturada ao álcool, comum no território brasileiro, o que fez com que a motocicleta perdesse 9cv de potência, além de diminuir sua taxa de compressão de 9,3:1 para 8,8:13 .

Sua marca registrada era a roda dianteira de 16" e as diversas regulagens presentes nas suspensões, tanto dianteira quanto traseira, além do conjunto ótico de faróis quadrados duplo.

A nova moto CBX 750F representava notável evolução em todos os campos, a começar pelo estilo. A carenagem superior, com pára-brisa (ou bolha) e dois faróis quadrados, ligava-se de forma fluida ao tanque, este às laterais e elas à rabeta, sugerindo harmonia e aerodinâmica. Um spoiler na parte inferior do motor completava o conjunto. As rodas, em estilo Comstar de alumínio, e os escapamentos vinham em preto-fosco, assim como parte do motor - e este estava claramente exposto.

O motor adotava duplo comando e quatro válvulas por cilindro. O cuidado com as dimensões permanecia, como no alternador montado atrás do motor e não na extremidade do virabrequim, onde aumentaria a largura do conjunto. As bielas utilizavam liga leve com vanádio e as válvulas dispensavam regulagem de folga, devido aos tuchos hidráulicos.

O câmbio tinha uma sexta marcha, ausente das CBs, e a torneira de combustível fechava-se de modo automático ao desligar o motor.

O quadro (utilizado também para armazenar o óleo lubrificante, uma evolução do princípio de cárter seco adotado desde a primeira CB 750) conservava o conceito de duplo berço, mas a suspensão traseira agora era monochoque, com duas regulagens, e a dianteira trazia um sistema anti-mergulho, denominado TRAC. Reduzindo a passagem de óleo pelas válvulas dos amortecedores quando os freios eram acionados, o dispositivo diminuía seu afundamento nas frenagens, para evitar excessiva transmissão de peso para a frente.

A CBX chega ao Brasil e marca uma nova era no mercado. Há 10 anos -- desde o fechamento das importações -- não se podia comprar uma moto de seu porte e tão atualizada com o que se fazia lá fora.

Pagava-se muito caro pelo privilégio de pilotar uma CBX: os 130 mil cruzados da tabela logo passaram a 300 ou mesmo 400 mil, em vista da forte demanda e da oferta de apenas 700 unidades naquele ano.

Ficha técnica

    MOTOR
  • - Cilindros: 4 cilindros em linha / 4 tempos
  • - Refrigeração / partida: a ar / elétrica
  • - Comando / válv. por cilindro: duplo no cabeçote / 4
  • - Diâmetro e curso / cilindrada: 67 x 53 mm / 747 cm3
  • - Taxa de compressão: 8,8:1
  • - Potência máxima: 82 cv a 9.500 rpm
  • - Torque máximo: 6,5 m.kgf a 8.000 rpm
  • - Alimentação: 4 carburadores de 34 mm
    CÂMBIO
  • - Marchas: 6 / transmissão por corrente
    FREIOS
  • - Dianteiro / traseiro: Duplo disco / a disco
    CICLÍSTICA
  • - Quadro: Berço duplo de aço
  • - Suspensão dianteira/traseira: telescópica / monomola
  • - Pneu dianteiro: 110/90 V 16 100/90 H 18
  • - Pneu traseiro: 130/80 V 18 130/80 H 18
    DIMENSÕES
  • - Comprimento / entreeixos: 2,146 m / 1,465 m 2,185 m / 1,49 m
  • - Cap. do tanque/ peso a seco: 22 l / 222 kg 22 l / 241 kg
    DESEMPENHO
  • - Velocidade máxima: 210 km/h
  • - Aceleração de 0 a 100 km/h: 5,5 s Dados de desempenho aproximados

Confira outros modelos da CBX 750F em nossa galeria abaixo:


AGRALE

SXT 27.5

Para melhorar a robustez e a qualidade, em 1988 a Agrale revisou muitos componentes e sistemas foram revistos, entre eles pistão, biela, radiador, vedação da bomba de água, válvula termostática e filtro de ar. E surgia a Explorer, versão da SXT 27.5 preparada de fábrica para o fora-de-estrada e as competições de enduro, que se tornaria grande sucesso.

Logo renomeada 27.5 E, pois o nome Explorer era de propriedade da Yamaha, a série SXT, foi desenvolvida para atingir diretamente motociclistas off-road, já que era uma moto mais simples, sem termostato de temperatura, com aletas de radiador menor, paralama dianteiro menor e tanque de apenas 12 litros. Agrale sempre utilizou tecnologia Italiana ou Européia, mecânica com sistema Cagiva, na alimentação utilizou carburadores Dellorto e freios Brembo. Motor com exatos 190,39 cm³ de cilindrada, tem uma aceleração não tão uniforme como a 30.0, gerando um pico de potência entre 7.500 a 8.500 rpm.

A versão vinha despojada de tudo o que habitualmente é removido para competição: luzes de direção, bateria, retrovisores, miolo de ignição (não havia chave), conta-giros, marcador de temperatura, bagageiro saia do pára-lama traseiro, apoios de pés do garupa, as coberturas da corrente e do pinhão e a bomba de óleo dois-tempos, que fazia a mistura no próprio tanque.

Para se adequar aos novos terrenos, tinha pneus de cravos (Pirelli Garacross), proteções para o motor, o radiador e o escapamento, relação final de transmissão mais curta e itens de alumínio, aros de roda da Two Hard, ponteira de escapamento da Three Heads, um tanto barulhenta e guidão. Pesava 9 kg menos que a SXT.

A 27.5 E foi bem recebida, vendendo cerca de 7.000 unidades no primeiro ano, sendo a SXT 27.5 E a mais vendida da linha de 190 cm3 - e tornando-se personagem freqüente nas trilhas, onde até então a DT 180 liderava de modo quase absoluto.

    Caracteristicas Técnicas:
  • - Agrale, M190W, sistema Cagiva
  • - Características: Monocilindro a 2 tempos
  • - Refrigeração: Líquida
  • - Cilindrada: 190,39
  • - Potência máxima: 27.5 cv à 8000 r.p.m.
  • - Torque máximo: 2,18 kgfm à 7500 r.p.m.
  • - Taxa de compressão: 6,5:1
  • - Câmbio: 6 marchas
  • - Peso: aprox.120kg
  • - Relação de transmissão secundária: Pinhão: 12, Coroa: 38

Confira outros modelos da Agrale SXT 27.5 em nossa galeria abaixo:

HONDA

XLX 350R

A Honda XLX 350R é uma motocicleta estilo off-road fabricada pela Honda entre os anos de 1987 e 1991. No início de 1987 a Honda surpreende e supera as expectativas de todos com o lançamento da XLX 350 R, que seguia o estilo das versões de XL 600 cm³ Japonesas, com linhas muito atuais e extremamente felizes. Era a "carta na manga" da Honda para definir o domínio no mercado da categoria. Forte, robusta, bonita, valente e tudo o que se diz de uma moto que deixou muita saudade.

Formas retas dominavam o farol, a lanterna, as luzes de direção e os instrumentos. O banco envolvia também pelas laterais o tanque de combustível, de formato "vulcão", e havia protetores para as mãos.

Para diminuir as vibrações tinha amortecedores na base do guidão e nas pedaleiras. Em todos os ângulos era uma moto mais agradável que a velha 250, além de trazer o esperado freio dianteiro a disco que, além da maior eficiência, dispensava ajustes de lonas e cabo e não perdia atuação quando molhado no fora-de-estradas.

O motor de 339 cm3, com 30 cv e 0,6 m.kgf de torque (chegando a 3,0 m.kgf). O desempenho estava melhor (máxima de 138 km/h e 0-100 em 10 s), sobretudo em baixas rotações, mas havia uma contrapartida: o pedal de partida, ainda mais pesado, representava grande desconforto e até risco de lesões, caso o piloto não conhecesse a técnica correta para usá-lo e recebesse o forte contragolpe.

    Ficha Técnica
  • - Propulsor: Motor: 339 cc, 4 tempos, 1 cilindro, refrigeração a ar, comando de válvulas (4) no cabeçote
  • - Potência: 30 cv a 7.500 rpm
  • - Alimentação: 1 carburador de 34mm
  • - Lubrificação: forçada, cárter úmido
  • - Ignição: eletrônica
  • - Partida: manual
  • - Transmissão: 6 marchas
    Dimensões
  • - Comprimento: 2.085 mm
  • - Largura: 855 mm
  • - Altura do assento: 860 mm
  • - Peso à seco: 135 kg
    Suspensão e freios
  • - Suspensão dianteira: garfo telescópico, curso de 215 mm
  • - Suspensão traseira: mono-amortecedor Pro-Link, curso de 190 mm
  • - Freio Dianteiro: disco de 255 mm
  • - Freio Traseiro: tambor de 130 mm
  • - Pneus: 3.00 x 21 (dianteiro), 4.60 x 17 (traseiro)
  • - Relação secundária: 38/14 ( coroa/pinhao)
    Capacidades
  • - Tanque de combustível:14 litros
  • - Óleo cárter: 2 litros
    Desempenho
  • - Velocidade máxima: 140 km/h
  • - 0 a 100 km/h: 9,5 s
  • - Consumo médio: 22 km/l se bem regulada

Confira outros modelos da XLX 350R em nossa galeria abaixo:


YAMAHA

RD 350 LC

Se houve uma moto que despertou paixões violentas foi a Yamaha RD 350 LC, até mesmo pela grande expectativa criada pela empresa. Ela foi mostrada no Salão em São Paulo em 1984, mas só chegou às concessionárias em 1986, montada nas novas instalações da Yamaha em Manaus. O modelo era uma evolução da lendária RD 350 “viúva negra”, a versão original refrigerada a ar que frequentou com sucesso o mercado nacional dos anos 1970.

A RD 350 LC era uma esportiva ao pé da letra – RD é sigla para “Race Developed”, que significa desenvolvida para competições, e “LC” alude ao sistema de refrigeração líquida (Liquid Cooled, em inglês). Mais letras davam um toque de fineza mecânica: o YPVS, sigla de Yamaha Power Valve System, dispositivo eletromecânico nos escapes que proporcionava maior torque em baixos e médios regimes de rotação, até então um ponto fraco dos motores 2 tempos como esse da Yamaha.

O bicilindro era capaz de gerar perto de 60 cavalos. Tal cifra aliada ao peso abaixo dos 170 kg proporcionava acelerações fulminantes e velocidade máxima que lambia os 200 km/h. Mais do que uma moto, a RD 350 LC foi uma lenda, uma espécie de Davi que com apenas 350 cc conseguiu bater os Golias de então, as motos de 500 ou 750 cc dotadas de motores 4 tempos. A RD 350 LC foi produzida até 1993.

    Especificações Técnicas:
  • - Fabricante: Yamaha
  • - Apelido: Viúva Negra, RD.
  • - Produção: 1973-1993
  • - Tipo: Esportiva
  • - Motor: 347cc3 | 2 cilindros em linha, 2 tempos com refrigeração líquida
  • - Potênci: 55cv a 9.000 rpm
  • - Torque: 4,74 kgfm a 8.500rpm
  • - Transmissão: 6 marchas
  • - Suspensão: D: garfo telescópico hidráulico dom sistema "Variable Damper" - 150mm de curso; T: Monoamortecimento central "Monocross", regulável em 5 posições - 100mm de curso.
  • - Freios: D: Duplo Disco com pistoes contrapostos de 267mm; T: Disco simples com pistoes contrapostos de 267mm.
  • - Pneus: D: 90/90 18 51 H; T: 110/80 18 58 H
  • - Altura: 780mm
  • - Tanque: 18 litros

Confira outros modelos da RD 350 LC em nossa galeria abaixo:

Fonte: UfoGeeks com fredcunhanews

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