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O Pentágono confirmou, na última sexta-feira (10), que o Departamento de Defesa dos Estados Unidos guarda documentos ultrassecretos a respeito do avistamento de um Objeto Voador Não Identificado (OVNI) registrado em 2004 pela Marinha.
A revelação foi feita depois que o pesquisador Christian Lambright usou a Lei da Liberdade de Informação (Freedom Information Act) para questionar o governo sobre a existência de informações não divulgadas do incidente do USS Nimitz, ocorrido no dia 14 de novembro de 2004, na costa de San Diego, quando caças que partiram do porta-aviões perseguiram objetos estranhos.
Em resposta ao pedido, a Marinha não só confirmou a veracidade do vídeo vazado em 2017 (veja abaixo), que mostra a perseguição ao OVNI, como também revelou a existência de documentos sigilosos, classificados desta maneira por guardar informações relevantes para garantir a segurança nacional.
O órgão também comentou que a decisão de classificar os documentos desta maneira não teria partido da Marinha e que a gravação armazenada é exatamente a mesma vazada há três anos — apesar disso, há instruções para evitar a divulgação do vídeo original.
Contradições
Enquanto o governo diz que o vídeo mantido em sigilo não tem nenhuma diferença daquele vazado, o ex-funcionário do Pentágono Luiz Elizondo, responsável por divulgar o vídeo da perseguição em 2017, recomenda não confiar no órgão, devido ao seu histórico de contradições.
Quem tem pensamento semelhante é o oficial da Marinha Gary Voorhis, que participava da frota do USS Nimitiz na época do avistamento do OVNI. Segundo ele, existe um vídeo com duração entre 8 e 10 minutos e de melhor resolução. Já o comandante David Fravor, testemunha do incidente com os supostos discos voadores, afirma o contrário.
À Vice, Elizondo disse que o público não deve se surpreender caso apareçam novos vídeos oficiais do caso, sem revelar maiores detalhes devido ao acordo de não divulgação assinado por ele enquanto trabalhava no Pentágono (hoje, ele não está mais por lá).
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