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A empresa Flare Technology estava produzindo dois projetos de videogame para a Atari, com sistema 32 bit, chamado Panther, e outro 64 bit, chamado Jaguar. Com o desenvolvimento do Jaguar indo rápido e a promessa da empresa de que ele seria melhor que o Sega Genesis e o Super Nintendo, o projeto Panther foi cancelado e tudo ficou focado no Jaguar.
Inicialmente disponível apenas na região de New York e San Francisco, o console foi lançado em 1993 com o slogan “Do the Math” (Faça as contas, em relação à seu processador 64 bit, único no mercado).
Logo no início de 94 o console já estava disponível em todo território americano, e a promessa da Flare Technology estava se mostrando cumprida. O console realmente possuía gráficos melhores que seus concorrentes. Mas um grande problema ainda atormentava a Atari: a falta de empresas lançando games para seus consoles.
Apesar de possuir jogos muito bons, como Rayman, Tempest 200 e Alien vs Predator, o console não podia competir, em termos de número de títulos lançados, com os consoles concorrentes.
Em setembro de 1995 a Atari lançou um acessório curioso para o Jaguar, um leitor de CDs. O Jaguar CD era encaixado na parte de cima do console e possibilitava que o videogame pudesse utilizar cartuchos ou CDs para rodas os jogos. Uma jogada inteligente da Atari, já que os CDs seriam o futuro dos games.
Com fortes concorrentes e a falta se jogos , o Jaguar perdeu espaço para os outros console da quinta geração. No final dos anos 90, já em nome da Hasbro, a Atari liberou os direitos do Jaguar, declarando o console uma plataforma de código aberto, o que abriu as portas para os desenvolvedores de games.
Um fato curioso sobre o marketing do Jaguar é que a Atari se gabava pelo console ser possuir um processador de 64 bit, mas a realidade é que o processador principal do console (68000) é 32 bit. O processador 64 bit que causava tanto alarde era na verdade um co-processador gráfico.
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