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A superstição é uma crença que é contrária à razão e alheia à fé religiosa. O supersticioso crê que certos fenômenos têm uma explicação mágica ou mística. A superstição tende a se basear em tradições populares que são transmitidas de geração a geração. Por exemplo, se em uma comunidade os ancestrais que acreditavam piamente que algumas ações, como usar um amuleto ou repetir determinadas palavras, favoreciam a boa sorte ou afastavam as coisas negativas eles passaram essas crenças aos seus descendentes.
Ao longo da história, várias civilizações começaram a adotar essas superstições como crenças e passaram realmente a temê-las. Talvez, em uma tentativa de pensar que o mundo é mais misterioso do que podemos imaginar. Mostramos aqui algumas dessas superstições estranhas.
1 - Nunca brindar com água
O brinde para celebrar um casamento ou então no fim de um discurso em alguma comemoração é quase que mandatório. Mas existe uma etiqueta de qual a melhor forma de fazê-lo. Por exemplo, se você for brindar pode escolher qualquer bebida, desde que não seja água. Isso é para que os gregos antigos não girem em seus túmulos.
De acordo com a superstição, os mortos bebiam a água do rio Lethe de Hades, para cortar seus laços com o mundo dos vivos. E fazer um brinde com água era a mesma coisa que amaldiçoar a morte dessa pessoa. O brinde, geralmente, é a celebração de uma bênção e seria uma maldição usar a bebida dos condenados para fazê-lo.
2 - Pão de cabeça para baixo convida a morte
Todos já ouvimos e, infelizmente, vimos o pão sempre cair com o lado da manteiga para baixo. Mas na França, isso pode significar má sorte, porque a forma como o pão é colocado tem significado. Lá eles acreditam que se o pão ou baguete for deixado de cabeça para baixo é um convite para a morte.
Acredita-se que essa superstição vem da época em que os carrascos tinham o direito de pegar qualquer coisa de graça de uma loja se eles conseguissem carregar com apenas uma mão. Então os padeiros deixavam pães espacialmente para os carrascos de cabeça para baixo para que ninguém pegasse além deles.
3 - Cocô da sorte
Quando pisamos em cocô de cachorro, não pensamos que somos as pessoas mais sortudas. O que se sabe é que os franceses dividiram esse ato em dois cenários possíveis. Se você pisar em cocô com seu pé direito, está condenado a uma vida de horror. O contrário acontece se você pisar com o pé esquerdo, o que é um bom presságio para a sorte que está chegando.
A Rússia tem uma variação dessa superstição. Mas lá a boa sorte vem se um pássaro fizer cocô em seu ombro.
4 - Tricotar ao ar livre faz o inverno ser maior
Na América do Norte, existe uma superstição de que uma marmota pode dizer se o inverno vai ou não durar mais seis semanas. Ninguém se pergunta muito o porquê dessa superstição. Mas ela provavelmente surgi na Pensilvânia onde quando uma marmota via sua sombra o inverno se prolongaria por mais semanas. E essa superstição é parecida com um dos alemães, mas com texugos.
E essa superstição sobre a duração do inverno não é a única. Segundo uma superstição irlandesa, se alguém sair de casa para tricotar no inverno a estação só se prolongará.
5 - Ioiô leva à seca
Segundo um artigo de 1933, a Síria proibiu ioiôs porque eles estavam passando por uma grande seca na época matando todo o gado e as colheitas. Os líderes da época decidiram que a influência maligna para o período estava vindo dos brinquedos e eles foram banidos. A polícia da época até confiscou todos esses brinquedos existentes.
6 - Maldição da cabra peluda
Há quem ache que a carne de cabra seja bem gostosa. Mas comê-la não era nem uma possibilidade para as mulheres de Ruanda. Tudo isso por causa de uma superstição. A superstição era a de que se uma mulher comesse a carne do animal ela acabaria tendo uma das características da cabra, que seria a barba e os pelos.
7 - Não fale o nome de Carlos Menem
Esse homem foi presidente da Argentina, entre 1989 e 1999, e seu nome é praticamente sinônimo de má sorte. As pessoas se recusam a falar o nome dele por medo de atrair o azar para elas. É quase um Lord Voldemort.
A crise econômica que a Argentina enfrentou em 2001 é colocada nas costas de Menem, mesmo ele tendo saído da presidência dois anos antes. Mas a superstição vem da época em que Menem virou presidente. Dois dos seus ministros morreram e as pessoas acharam que era porque Menem os tinha amaldiçoado.
Também em 1990, Menem bateu no joelho de um jogador. E mais tarde, o jogador quebrou o joelho. E por causa das coincidências, que pareciam não ter fim, o homem virou a personificação de tudo que é indesejável.
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