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A principal evidência para a classificação é a ausência de uma camada de gás
Já faz três anos desde que Oumuamua, o primeiro objeto interestelar a passar pelo Sistema Solar, foi descoberto por astrônomos, mas sua origem continua sendo um debate.
Até então, ele estava sendo considerado como um cometa por ter uma aceleração incomum, mas um novo estudo sugere que o corpo misterioso é, na verdade, um “asteroide ativo”.
Uma pesquisa recente publicada na revista acadêmica Nature Astronomy (via The Guardian) aponta que o “visitante” é um fragmento de um objeto maior — como um planeta ou um cometa — que foi destruído por forças gravitacionais.
A principal evidência para a classificação é a ausência de uma camada de gás que cobre os cometas conforme a temperatura aumenta, descartando a ideia inicial.
“A maioria dos corpos planetários consiste em vários pedaços de rochas que se uniram por conta da gravidade. Você pode até imaginá-los como castelos de areia flutuando no espaço. […] Um encontro entre um planeta, um corpo pequeno ou uma estrela é um jogo de cabo de guerra gravitacional do objeto que sobrevoa”, explica Yun Zhang, a autora do estudo, sobre como é possível a fragmentação.
A nova teoria ainda é suportada pelo formado estranho do objeto, que é alongado e com várias camadas — algo nunca visto por astrônomos antes. E também por ele ter apresentando uma “aceleração não gravitacional”, provavelmente por ter uma certa quantidade de gelo preservada abaixo de sua superfície.
O Oumuamua foi descoberto em 2017 pelo telescópio Pan-STARRS, quando o objeto estava a 0,2 UA da Terra. Ele foi batizado com um nome havaiano que significa “mensageiro de muito longe que chega primeiro”, graças às teorias de que era um asteroide enviado por uma civilização alienígena.
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