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A E3 2019 deu uma boa atualizada nas informações sobre o game!
Depois de sete longos anos de desenvolvimento, Cyberpunk 2077 finalmente ganhou uma data de lançamento! A E3 2019 foi palco para a revelação de várias informações novas sobre o jogo, desde detalhes sobre a história até elementos inéditos no gameplay.
Já que temos muito material sobre o game, decidimos reunir tudo que sabemos de concreto vindo de trailers, entrevistas e painéis de eventos para elevar o hype cibernético de todo mundo!
O que é Cyberpunk 2077?
Cyberpunk 2077 é o próximo jogo do estúdio polonês CD Projekt Red, responsável pela franquia The Witcher. Essa é a primeira vez que os poloneses exploram terras além do universo protagonizado por Geralt de Rívia, o que por si só já deixa muitos fãs curiosos pelo que está por vir.
Ele é baseado no RPG de mesa Cyberpunk 2020, criado por Mike Pondsmith em 1988, que foi um dos primeiros a explorar a ambientação cyberpunk nesse estilo de jogo. Desde o início de seu desenvolvimento, o título prometeu integrar personagens, mecânicas e ambientes do original em sua história e jogabilidade de forma fiel.
A proposta básica é colocar o jogador na pele de V, o protagonista que será personalizável e que vive em um mundo futurístico destruído por guerras, abuso da tecnologia, extrema poluição e caos social. Para piorar, a região agora é controlada por megacorporações nada altruístas. Nesse cenário, o game vai explorar um universo sombrio, cruel e realista que promete não economizar na violência e no gore.
Resumidamente, Cyberpunk 2077 é um RPG focado em narrativa que explora elementos básicos de FPS — como a visão em primeira pessoa –, mas não confunda seu principal gênero: sua veia mais forte é aquele clássico RPGzão que vai arrancar horas de seu dia com side quests imensas e uma porrada de coisas para você personalizar.
E assim como The Witcher 3, ele não terá microtransações — apenas expansões gratuitas posteriormente — e será livre de DRM na versão para PC.
Mundo aberto aprofundado e sistema de escolhas
A história do game acontece em Night City — cidade fictícia inspirada em São Francisco e Los Angeles — que é dividida em seis distritos:
- Watson: um centro corporativo abandonado, decadente, influenciado pela cultura japonesa e populada por imigrantes que comandam bazares contrabandistas e mercadinhos escondidos;
- Pacifica: sendo conhecida como “Zona de Combate”, é a área mais perigosa e pobre da cidade devido às atividades ilegais de gangues;
- City Centre: é dominada pelas megacorporações e conhecida como a “área luxuosa” de Night City;
- Westbrook: é o distrito onde os ricos torram seu dinheiro, sendo uma espécie de playground para eles;
- Heywood: é um distrito residencial imenso que sofre com problemas das gangues perigosas;
- Santo Domingo: onde ficam as usinas de energia, fábricas e indústrias que abastecem toda Night City.
Dentro de cada distrito terá subdistritos, que serão uma espécie de bairros. Além deles, a cidade terá vários terrenos baldios em certos locais para o jogador explorar fora das áreas da cidade.
Cada distrito tem suas próprias regras. Quem é autoridade em um lugar, não será no outro. Por exemplo, os Voodoo Boys são as “autoridades” em Pacifica, então não veremos policiais por lá. Em Night City, é bom ficar de olho por onde anda e qual poderá ser seu inimigo da vez.
No mundo aberto, a cidade é viva e existe um ciclo de dia e noite, com centenas de NPCs interativos espalhados. É possível entrar em muitos prédios que terão um level design vertical, ou seja, vários andares para explorar. Isso porque os desenvolvedores não querem ter edifícios vazios e sem sentido.
O jogador poderá se relacionar romanticamente com o NPC que quiser, e todos eles têm um nível de ameaça. Assim como The Witcher 3, alguns são tão poderosos que pontos de interrogação aparecem no lugar de números. Por enquanto, não existe um nível máximo.
Um dos grandes pilares da estrutura do game será o sistema de escolhas. O jogo forçará os jogadores a tomarem decisões difíceis várias vezes em uma única missão, podendo resultar em múltiplos desfechos. Isso porque não existirá um game over ou missões fracassadas. O progresso simplesmente se moldará ao “fracasso” do jogador.
Essas decisões ainda podem ser pacifistas ou agressivas, sendo possível até zerar o jogo no “estilo Rambo” ou sem matar nenhum personagem. Para tornar isso possível, os desenvolvedores pensaram em adicionar várias maneiras para evitar o combate, como hackear equipamentos e abusar do stealth ou até se livrar na lábia, uma vez que as escolhas serão importantes nos diálogos.
E a promessa dos desenvolvedores é de que o sistema de escolha seja ainda mais complexo do que The Witcher 3, gerando mais consequências e ramificações da história, já que o jogo terá diversos finais. Então escolha com cuidado!
Cyberpunk 2077 também não terá telas de carregamento para ajudar na imersão.
Sistema de classes, personalização e status
Todo game que tem o gênero RPG em sua estrutura base precisa de três mecânicas básicas: sistema de classes, status e customização de personagem.
Será possível personalizar o protagonista, conhecido como V, do jeito que o jogador quiser — sem limitação de gênero. Isso porque os desenvolvedores querem dar total liberdade de expressão para quem encarar o jogo.
Aqui, existem três classes que o personagem jogável pode pertencer, mas não será possível escolher: ela será gerada por meio de suas escolhas. São elas:
- Netrunner: hackers com um sistema de interface cibernético implantado em alguma parte do corpo.
- Techie: técnicos e especialistas em tecnologia cibernética que trabalham ilegalmente.
- Solo: mercenários e assassinos de aluguel poderosos e perigosos, que quase sempre não sofrem dano.
No RPG de mesa original, existem oito classes ao todo. Elas serão inseridas de alguma forma na história e ambientação do jogo, afetando indiretamente o protagonista.
O sistema de status, que são tributos como “Força”, “Tecnologia” e “Inteligência”, está interligado às classes. As escolhas feitas e o visual de V serão alguns dos recursos que vão moldar a quantidade de cada característica.
É aí que a coisa fica interessante. A personalização do personagem vai além de só alterar seu visual e voz, afetando diretamente o gameplay. Use uma jaqueta para agradar os Netrunner, mas lembre que isso fará você ser mal visto pelas outras classes. É… o universo cyberpunk é duro.
Implantes e os Ripperdocs
A sociedade representada em Cyberpunk 2077 é uma que foi rompida por diversos fatores. Um deles é o abuso de tecnologia, que é refletido nos implantes que o jogador pode fazer ao decorrer do game. Eles são uma espécie de upgrades que podem ser dérmicos ou ópticos, sendo que cada um tem uma função diferente.
Por exemplo, é possível implantar uma perna mecânica que possibilita um salto duplo, que fará o personagem alcançar lugares que não podia antes (e que não poderá alcançar se não fazer o implante). Alguns também ajudam no estilo de combate do jogador, que pode ser stealth ou mais agressivo.
Já os upgrades ópticos alteram a interface que é totalmente modificável e parece se misturar de forma natural com a ambientação. Esse conceito é para integrar mais ainda o jogador na narrativa.
Os veículos também terão interface, mas uma mais padrão. O jogador poderá “invocar” um de seus carros (que podem ser comprados ou roubados) em qualquer lugar que ele esteja. Infelizmente, os desenvolvedores já afirmaram que não vamos poder pilotar veículos voadores.
Mecânicas de combate e mini-games
Como já citamos aqui, a liberdade é uma das características fundamentais de CB2077, deixando o jogador livre para escolher seu modus operandi — seja nos diálogos ou no estilo de combate, que terá uma árvore de habilidades com mais de 10 variações e atributos exclusivos.
Para auxiliar ainda nesse aspecto, serão adicionados diversas habilidades especiais (por meio dos implantes) e armas futuristas, criadas pelas megacorporações Trauma Team e Militech. Elas serão divididas em três tipos: as de poder, de tecnologia e de inteligência. Cada uma delas será mais eficaz contra um inimigo específico — o que descobriremos apenas jogando.
Vale destacar que o airhypo, item importante em Cyberpunk 2020, estará presente no game como uma espécie de inalador para recuperar HP.
Além de tudo isso, CB2077 terá vários mini-games, que vão desde hackeamento, corridas de veículos, treinos de mira e até competições de artes marciais.
Quem é Johnny Silverhand?
Johnny Silverhand, que é interpretado por Keanu Reeves (John Wick e Matrix), é um personagem da classe dos Rockerboy, os músicos rebeldes. Ele é ex-guitarrista e ex-vocalista da banda Samurai.
Silverhand será uma espécie de holograma que acompanha o protagonista V, graças a um chip especial que ele tem implantado em sua cabeça. Ele promete ser um grande mistério na narrativa, uma vez que seu propósito é guiar o jogador, mas nem sempre ele demonstrará que está do seu lado…
Segundo os desenvolvedores, o Rockerboy será o segundo personagem mais importante do jogo, atrás apenas do próprio protagonista V.
Alt Cunningham, a ex-namorada de Silverhand que pertence à classe Netrunner em Cyberpunk 2020, também estará no jogo e promete ser mais um mistério da história.
Até que não falta muito para a chegada de Cyberpunk 2077! O jogo será lançado para PlayStation 4, Xbox One e PC, no dia 16 de abril de 2020.
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